Atletismo do Brasil supera metas nos Jogos do Rio 2016
21|08|2016 - 19:09 | Benê Turco - Assessor de Imprensa da CBAt
Rio de Janeiro - O Atletismo do Brasil cumpriu as metas estabelecidas em seu Programa de Preparação Olímpica para o Rio 2016 e seu desempenho global nos Jogos foi superior em mais de 100 % ao obtido na edição anterior, disputada em Londres, há quatro anos. Na capital britânica, o Atletismo nacional fez três finalistas em provas de pista e campo e colocou dois corredores entre os oito primeiros na maratona. O melhor resultado individual m Londres foi o quinto lugar de Marilson dos Santos na maratona.
No Rio, que organizou a primeira Olimpíada na América do Sul, os brasileiros fizeram 11 finais e ainda colocou um atleta no ponto mais alto do pódio: Thiago Braz da Silva, ganhador da medalha de ouro no salto com vara, com recorde olímpico.
Em Londres, os três finalistas ficaram na sétima posição: Geisa Arcanjo (arremesso do peso), Mauro Vinicius "Duda" da Silva (salto em distância) e o 4x100 m feminino (Ana Claudia Lemos, Evelyn dos Santos, Rosangela Santos e Franciela Krasucki). Na maratona, além do quinto lugar de Marilson, Paulo Roberto de Almeida Paula foi o oitavo colocado.
Nos três anos que antecederam os Jogos do Rio, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) seguiu o Programa de Preparação Olímpica, elaborado por seus especialistas em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Para cumprir as disposições do Programa, a CBAt contou com recursos do patrocínio da CAIXA verbas do Plano Brasil Medalha, implantado pelo Governo Federal em 2012 além de apoio do COB.
"Fizemos tudo isso para viabilizar os campings de treinamento e competição no Brasil e no exterior, organizar torneios internacionais, coordenar as viagens de atletas e treinadores pessoais, formar equipes multidisciplinares com médicos, fisiologistas, fisioterapeutas, massagistas, nutricionistas e psicólogos", lembra o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. "Quando foi necessário, remanejamos recursos do orçamento da Confederação, sempre com apoio dos membros da Assembleia", explica Toninho Fernandes.
De julho de 2013 a junho de 2016, a CBAt realizou 116 campings, sendo 23 no Brasil e 93 em nove países estrangeiros. Os atletas contaram com salários mensais, presença de seus treinadores pessoais, apoio de profissionais das equipes multidisciplinares, programa de saúde, pistas modernas, materiais e equipamentos esportivos de primeira linha.
Os recursos vinham dos Programas administrados pela CBAt:
1 - Bolsa Pódio (Governo Federal)
2 - Alto Nível (CAIXA)
3 - Bolsa Auxílio (COB)
Os atletas que não estavam nos Programas acima, e que faziam os índices de qualificação para a Olimpíada, passavam a receber apoio da Confederação.
O Programa de Preparação Olímpica, elaborado pela CBAt e o COB, previa quatro objetivos principais:
1 - Qualificar a maior equipe da história para os Jogos
2 - O atleta fazer sua melhor marca da temporada nos Jogos
3 - Colocar o maior número de atletas e equipes nas finais
4 - Conquistar medalha
As metas foram plenamente atingidas:
1 - A equipe teve 67 atletas (a maior da história)
2 - 17 recordes da temporada caíram
3 - 11 provas finais tiveram atletas do Brasil
4 - 1 medalha de ouro ganha
Antes, a equipe mais numerosa havia sido a de Pequim 2008, com 45 atletas. No número de finalistas, no Rio foram 11, mais que o dobro que Londres 2012, quando os brasileiros conseguiram cinco finais. E pela quinta vez o Brasil colocou um atleta no ponto mais alto do pódio, com Thiago Braz da Silvam no salto com vara. Além de ganhar a medalha de ouro, Thiago ainda superou o recorde olímpico anterior, que era 5,97 m e fora estabelecido pelo francês Renaud Lavillenie m Londres 2012 (Lavillenie levou a medalha de prata no Rio).
FINALISTAS NO RIO 2016
1 - Altobeli Santos da Silva / 3.000 m com obstáculos
2 - Thiago Braz da Silva / salto com vara
3 - Darlan Romani / Arremesso do peso
4 - Geisa Arcanjo / arremesso do peso
5 - Wagner Domingos / lançamento do martelo
6 - Luiz Alberto Cardoso de Araújo / decatlo (10º lugar)
7 - Caio Bonfim / marcha 20 km
8 - Caio Bonfim / marcha 50 km
9 - Erica Rocha de Sena / marcha 20 km
10 - 4x100 m masculino / Ricardo Mario, Vitor Hugo, Bruno Lins, Jorge Vides
11 - 4x400 m masculino / Pedro Burmann, Alexander Russo, Peterson Santos, Hugo Balduino
Além dos finalistas, cinco atletas chegaram à fase semifinal: Rosangela Santos (100 m), Kleberson Davide (800 m), João Vitor de Oliveira e Eder Antonio de Souza (110 m com barreiras), Mahau Suguimati (400 m com barreiras).
MARCAS SUPERADAS
1 recorde olímpico/sul-americano/brasileiro
4 recordes brasileiros
3 recordes pessoais
9 recordes da temporada
Portanto, 17 vezes os brasileiros derrubaram as melhores marcas da temporada, sendo que no salto com vara a marca de 6,03 m (Thiago Braz) se constitui em recorde olímpico, sul-americano e brasileiro. Duas vezes caiu o recorde brasileiro do arremesso do peso masculino com 20,94 m e 21,02 m (Darlan Romani), uma vez da marcha 20 km masculina com 1:19:42 e uma vez da marcha 50 km com 3:47:02 (ambas por Caio Bonfim).
Duas vezes foi superado o recorde pessoal dos 3.000 m com obstáculos masculino com 8:26.59 e 8:26.30 (Albobeli Silva), e uma no decatlo com 8.315 pontos (Luiz Alberto Cardoso de Araújo).
Nove atletas fizeram suas melhores marcas na temporada: 4x100 m masculino (38.19), 4x400m masculino (3:00.43), 4x400m feminino (3:30.27), João Vitor de Oliveira (13.63, 110 m com barreiras), Eder Antonio de Souza (13.61, 110 m com barreiras), Rosangela (11.23, 100 m), Vitoria Rosa (23.35, 200 m), Flavia Maria de Lima (2:03.78), Geisa Arcanjo (18,27 m no arremesso do peso).
"Cumprimos nossas metas, o que significa que o planejamento estava correto", afirma Toninho Fernandes. "Agora é importante revisar o plano geral e adequá-lo para a preparação para os Jogos de Tóquio 2020", diz Toninho. "O bom desempenho foi possível graças aos esforços de atletas e treinadores, do trabalho de diretores e funcionários da CBAt, ao patrocínio da CAIXA e ao apoio do Ministério do Esporte e do COB", finaliza o presidente da CBAt.
No Rio, que organizou a primeira Olimpíada na América do Sul, os brasileiros fizeram 11 finais e ainda colocou um atleta no ponto mais alto do pódio: Thiago Braz da Silva, ganhador da medalha de ouro no salto com vara, com recorde olímpico.
Em Londres, os três finalistas ficaram na sétima posição: Geisa Arcanjo (arremesso do peso), Mauro Vinicius "Duda" da Silva (salto em distância) e o 4x100 m feminino (Ana Claudia Lemos, Evelyn dos Santos, Rosangela Santos e Franciela Krasucki). Na maratona, além do quinto lugar de Marilson, Paulo Roberto de Almeida Paula foi o oitavo colocado.
Nos três anos que antecederam os Jogos do Rio, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) seguiu o Programa de Preparação Olímpica, elaborado por seus especialistas em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Para cumprir as disposições do Programa, a CBAt contou com recursos do patrocínio da CAIXA verbas do Plano Brasil Medalha, implantado pelo Governo Federal em 2012 além de apoio do COB.
"Fizemos tudo isso para viabilizar os campings de treinamento e competição no Brasil e no exterior, organizar torneios internacionais, coordenar as viagens de atletas e treinadores pessoais, formar equipes multidisciplinares com médicos, fisiologistas, fisioterapeutas, massagistas, nutricionistas e psicólogos", lembra o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. "Quando foi necessário, remanejamos recursos do orçamento da Confederação, sempre com apoio dos membros da Assembleia", explica Toninho Fernandes.
De julho de 2013 a junho de 2016, a CBAt realizou 116 campings, sendo 23 no Brasil e 93 em nove países estrangeiros. Os atletas contaram com salários mensais, presença de seus treinadores pessoais, apoio de profissionais das equipes multidisciplinares, programa de saúde, pistas modernas, materiais e equipamentos esportivos de primeira linha.
Os recursos vinham dos Programas administrados pela CBAt:
1 - Bolsa Pódio (Governo Federal)
2 - Alto Nível (CAIXA)
3 - Bolsa Auxílio (COB)
Os atletas que não estavam nos Programas acima, e que faziam os índices de qualificação para a Olimpíada, passavam a receber apoio da Confederação.
O Programa de Preparação Olímpica, elaborado pela CBAt e o COB, previa quatro objetivos principais:
1 - Qualificar a maior equipe da história para os Jogos
2 - O atleta fazer sua melhor marca da temporada nos Jogos
3 - Colocar o maior número de atletas e equipes nas finais
4 - Conquistar medalha
As metas foram plenamente atingidas:
1 - A equipe teve 67 atletas (a maior da história)
2 - 17 recordes da temporada caíram
3 - 11 provas finais tiveram atletas do Brasil
4 - 1 medalha de ouro ganha
Antes, a equipe mais numerosa havia sido a de Pequim 2008, com 45 atletas. No número de finalistas, no Rio foram 11, mais que o dobro que Londres 2012, quando os brasileiros conseguiram cinco finais. E pela quinta vez o Brasil colocou um atleta no ponto mais alto do pódio, com Thiago Braz da Silvam no salto com vara. Além de ganhar a medalha de ouro, Thiago ainda superou o recorde olímpico anterior, que era 5,97 m e fora estabelecido pelo francês Renaud Lavillenie m Londres 2012 (Lavillenie levou a medalha de prata no Rio).
FINALISTAS NO RIO 2016
1 - Altobeli Santos da Silva / 3.000 m com obstáculos
2 - Thiago Braz da Silva / salto com vara
3 - Darlan Romani / Arremesso do peso
4 - Geisa Arcanjo / arremesso do peso
5 - Wagner Domingos / lançamento do martelo
6 - Luiz Alberto Cardoso de Araújo / decatlo (10º lugar)
7 - Caio Bonfim / marcha 20 km
8 - Caio Bonfim / marcha 50 km
9 - Erica Rocha de Sena / marcha 20 km
10 - 4x100 m masculino / Ricardo Mario, Vitor Hugo, Bruno Lins, Jorge Vides
11 - 4x400 m masculino / Pedro Burmann, Alexander Russo, Peterson Santos, Hugo Balduino
Além dos finalistas, cinco atletas chegaram à fase semifinal: Rosangela Santos (100 m), Kleberson Davide (800 m), João Vitor de Oliveira e Eder Antonio de Souza (110 m com barreiras), Mahau Suguimati (400 m com barreiras).
MARCAS SUPERADAS
1 recorde olímpico/sul-americano/brasileiro
4 recordes brasileiros
3 recordes pessoais
9 recordes da temporada
Portanto, 17 vezes os brasileiros derrubaram as melhores marcas da temporada, sendo que no salto com vara a marca de 6,03 m (Thiago Braz) se constitui em recorde olímpico, sul-americano e brasileiro. Duas vezes caiu o recorde brasileiro do arremesso do peso masculino com 20,94 m e 21,02 m (Darlan Romani), uma vez da marcha 20 km masculina com 1:19:42 e uma vez da marcha 50 km com 3:47:02 (ambas por Caio Bonfim).
Duas vezes foi superado o recorde pessoal dos 3.000 m com obstáculos masculino com 8:26.59 e 8:26.30 (Albobeli Silva), e uma no decatlo com 8.315 pontos (Luiz Alberto Cardoso de Araújo).
Nove atletas fizeram suas melhores marcas na temporada: 4x100 m masculino (38.19), 4x400m masculino (3:00.43), 4x400m feminino (3:30.27), João Vitor de Oliveira (13.63, 110 m com barreiras), Eder Antonio de Souza (13.61, 110 m com barreiras), Rosangela (11.23, 100 m), Vitoria Rosa (23.35, 200 m), Flavia Maria de Lima (2:03.78), Geisa Arcanjo (18,27 m no arremesso do peso).
"Cumprimos nossas metas, o que significa que o planejamento estava correto", afirma Toninho Fernandes. "Agora é importante revisar o plano geral e adequá-lo para a preparação para os Jogos de Tóquio 2020", diz Toninho. "O bom desempenho foi possível graças aos esforços de atletas e treinadores, do trabalho de diretores e funcionários da CBAt, ao patrocínio da CAIXA e ao apoio do Ministério do Esporte e do COB", finaliza o presidente da CBAt.
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